terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Significado Tatuagem Juvenal.

fonte: Estrelando.

'Duas Caras': Fagundes e Flávia Alessandra gravam o primeiro beijo de Juvenal e Alzira

Antonio Fagundes e Flávia Alessandra gravaram a primeira cena do beijo de seus personagens, Juvenal Antena e Alzira, em "Duas Caras" na noite desta segunda-feira, 10, numa locação em Rio das Pedras, no Rio.

Juvenal vai até a casa de Alzira e lhe rouba um beijo (a pedido da produção da novela, esta imagem não pôde ser registrada). Em seguida, o 'dono' da Portelinha vai embora e a stripper fica pensando nele.

A cena deve ir ao ar na próxima segunda-feira, 17


fonte: globo.com

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Antonio Fagundes e Stênio Garcia: três décadas de amizade.

Roberta Escansette

DO EGO, NO RIO





Está sentindo falta desse encontro em "Duas Caras"? Pois os amigos Stênio Garcia e Antonio Fagundes também torcem para isso acontecer. Os personagens dos atores, Paulo Barreto e Juvenal Antena, são de núcleos diferentes e ainda não se encontram na história. "Não será um embate amigável. Barreto é advogado do inimigo do Juvenal, Marconi Ferraço (Dalton Vigh)", conjectura Fagundes.

Enquanto o autor Aguinaldo Silva não escreve este capítulo, nossa equipe esteve com Fagundes e Stênio na cidade cenográfica da novela, no Rio, para falar sobre essa amizade que já dura 29 anos.

A seguir, os melhores trechos do bate-papo com os atores que comentam momentos marcantes dessa trajetória profissional e pessoal, as suas afinidades, os boatos de brigas e a possibilidade do seriado "Carga Pesada" voltar para a grade da Globo em 2008. "Nós torcemos para isso", afirma Stênio.

Vocês lembram quando ficaram amigos?
Stênio Garcia: Tem uns 30 anos, mais ou menos. Mas a gente se namorava antes.

Antonio Fagundes: Quando eu comecei a fazer teatro, o Stênio já estava bombando. Eu vi um monte de coisas maravilhosas dele. Mas a gente foi apresentado oficialmente em “Carga Pesada”, em 78.

E foi amizade à primeira vista?
Stênio Garcia:
(Risos) Conhecia o Fagundes de teatro. Ele fazia parte de um grupo que eu tinha uma admiração muito grande, o pessoal do "Teatro de Arena". Eu trabalhava com um teatro mais tradicional. Uma das peças que eu vi, que fiquei apaixonado por ele (risos), foi “Castro Alves Pede Passagem”.

Antonio Fagundes: Ele fala tradicional... tradicional dele é "Cemitério de Automóvel", que era aquele espetáculo louquíssimo.

Vocês fizeram juntos duas vezes o seriado "Carga Pesada", novelas ("Corpo a Corpo", em 1984, "O Dono do Mundo", em 1991, "O Rei do Gado", 1996) e um filme, "Leila Diniz", em 1987. Tem alguma cena em especial que marcou?
Stênio Garcia: Lembro de uma cena em “O Rei do Gado”. Ele era o patrãozinho (Bruno Mezenga), como o meu personagem Zé do Araguaia o chamava. Caiu o avião dele e o Zé ficou desesperado. Criou-se uma ansiedade em torno da volta do Bruno Mezenga. Eu me lembro que estava em Belo Horizonte para dar uma palestra e vi umas 300 pessoas juntas assistindo ao primeiro reencontro dos dois. Foi emocionante.

Após uma longa temporada de “Carga Pesada”, sentem falta de contracenar juntos?
Stênio Garcia: Sinto. Mas isso pode acontecer, por causa do personagem do Lázaro (Ramos),o Evilásio, que é escorraçado da minha casa e é o xodó do Juvenal.

Antonio Fagundes: No caso não sei se vai ser um embate muito agradável. Barreto é advogado do maior inimigo do meu personagem, o Ferraço. A novela ainda está no comecinho, mas eu acho que vai dar sim.


Existe a possibilidade de “Carga Pesada” voltar em 2008 - ASSISTA AO VÍDEO ? Antonio Fagundes: Existe sempre. Nós torcemos sempre para que volte, porque é um seriado que cumpre algumas funções importantes na televisão brasileira. Temos muito carinho por ele e ainda não chegamos naquele ponto em que a gente gostaria de chegar. Uma elaboração visual um pouco maior e uma dramaturgia mais elaborada. Na última temporada, nós chegamos a uns 80% do que a gente queria. Resultou num IBOPE muito bom.


"Nós torcemos sempre para que volte o 'Carga Pesada'", comenta Fagundes


Vocês sentiram diferença na atuação um do outro da primeira para a segunda versão do “Carga”?
Stênio Garcia:
Tem uma brincadeira que o Fagundes faz que eu gosto muito. O caminhão ficou mais alto (risos). Mas é claro que a gente teve um amadurecimento com o trabalho. Hoje em dia, nós não podemos fazer o Pedro e o Bino ágeis como eram, saltando no trem, pegando caminhão andando (risos). Mas tem outras coisas que substituíram, como o serviço social que o seriado presta dentro da programação brasileira, de denúncias e reivindicações.


Aos 30 anos de amizade, vocês têm intimidade para puxar a orelha um do outro?
Stênio Garcia:
Somos do bem. Às vezes a gente ouve boatos de brigas que não aconteceram.

Antonio Fagundes: Como somos do bem, eles inventam umas briguinhas entre a gente.


O Fagundes tem fama de galã. Mas entre os dois quem é mais vaidoso?
Stênio Garcia: Eu não sou mais bonito do que ele. Logo, demoro mais para me arrumar (risos). Por exemplo, eu pinto unha (risos).

Antonio Fagundes: É ele (risos).

Qual característica que um admira mais no outro?
Stênio Garcia: Eu gosto da franqueza absoluta do Fagundes. Eu viro as costas sem desconfiança dele. Ele pode mexer na minha carteira (risos).
Antonio Fagundes: Essa integridade, essa honradez, eu vejo no Stênio também. Mas acima de tudo o que mais me chama atenção nele é a fé que ele tem nas coisas, e que acabam dando certo. É muito bonito. É uma coisa que às vezes não tenho e que sinto que preciso.

"Fagundes pode mexer na minha carteira", diz Stênio

A amizade continua fora dos estúdios. O que vocês gostam de fazer juntos?
Stênio Garcia:
A gente tem uma saudade muito comum que é a mãezinha dele, que era a minha também - Dona Lídia faleceu em julho de 2007. Acho que isso era uma coisa que nos aproximou muito. Independente disso, eu gosto muito do sítio dele, em São Paulo, que é delicioso.

Antonio Fagundes: Essa semana nós fomos três vezes ao teatro. A gente está sempre junto. É como num bom casamento, as pessoas tem o seu espaço, cada uma tem a sua liberdade, mas estão sempre juntas.

"É como num bom casamento, as pessoas tem o seu espaço, cada uma tem a sua liberdade, mas estão sempre juntas", define Fagundes.
Fonte: Ego.globo.com

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Entrevista Antônio Fagundes

Longe das novelas desde 2002, quando interpretou Giuliano em Esperança, Antônio Fagundes volta na pele do líder comunitário Juvenal Antena. Um personagem complexo, como o próprio ator descreve, mas que com certeza vai conquistar o público. Em entrevista, Fagundes conta o que o chamou a atenção em Juvenal e comenta ainda o apelo social do personagem, que já fez com que ele recebesse até pedidos de pessoas querendo morar na Portelinha.

O que lhe chamou a atenção em Juvenal Antena, a ponto de você aceitar o papel depois de quatro anos longe das novelas?
Primeiro a complexidade do personagem. É um personagem autoritário, mas ao mesmo tempo, bastante carinhoso com a comunidade onde ele exerce essa autoridade e que pode ter um pouco de humor. Ele cria condição de vida para as pessoas que não teriam essa condição se ele não existisse, mas que rege a vida dessas pessoas com mãos de ferro. Duro mas com ternura. É um personagem complexo que apresentava mais de duas caras. E isso é sempre um desafio para o ator.

Com que profundidade você conhecia a realidade das favelas e das pessoas que vivem em uma?
Nunca fui a uma favela, e acho que é um engano pensar que o ator tem que fazer as coisas para poder entender, porque hoje você tem uma série de vídeos, reportagens e documentários sobre outras realidades sem que você precise vivenciar aquilo para poder interpretar. Até porque não adianta você conhecer isso tudo se não vier isso no texto. O ator tem que ter armas e estar pronto e naturalmente bem informado para poder interpretar aquele texto dentro das coisas que ele estudou. Se eu tivesse vivido em uma favela em momento nenhum iria me ajudar a interpretar o Juvenal Antena, ia ser uma boa experiência de vida e não de interpretação.

Você já teve algum retorno do público com relação ao Juvenal?
Na primeira semana. O Juvenal é um personagem muito forte, muito bem humorado e de fácil apelo popular. Ele atinge rapidamente as pessoas. Então na primeira semana as pessoas já tinham decorado o nome dele, já sabiam as características dele, já brincam comigo na rua. Tem gente até me pedindo para morar na Portelinha!

O que você acha do líder Juvenal Antena?
Ele tem um carinho muito grande pela comunidade, ele presta atenção nessa comunidade, atende alguns anseios primários dessa comunidade. Mas ele tem os interesses nisso também, ele cobra uma porcentagem nos serviços, taxa de aluguel, é presidente da associação. Ele ganha com isso também. Mas o que o Aguinaldo está querendo mostrar com isso é que onde o estado é omisso, qualquer um que entre com um pouco de autoridade e ao mesmo tempo suprindo as necessidades dessa comunidade vai reinar lá. Pode ser o tráfico, a milícia ou uma pessoa bem intencionada, como é o caso do Juvenal.

E, da maneira dele lidar com as situações que aparecem, o que você faria diferente?
Talvez esse mesmo processo, mas de uma forma mais democrática. Abrindo portas para um conselho de moradores, fazendo com que a associação representasse mesmo os interesses da comunidade como um todo. Ou seja, do jeito que a gente gostaria que o estado brasileiro fosse.
Fonte: site oficial duascaras.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

'Duas Caras' terá cenas gravadas na Sapucaí.

Antonio Fagundes vai desfilar no Carnaval 2008. É que Duas Caras colocará a Nascidos na Portelinha para atravessar a Sapucaí .

O enredo Grande Circo Brasileiro será criado por ninguém menos que Dália (Leona Cavalli), com a ajuda de Bernardinho (Thiago Mendonça). É assim que ela se torna a carnavalesca da escola.

"Meu sonho é repetir com Juvenal Antena (Fagundes) o sucesso de Giovanni Improtta (José Wilker), de Senhora do Destino. Nunca vou esquecer: quando Wilker apareceu, o sambódromo inteiro começou a gritar em coro 'fe-lo-me-nal!', que era o bordão dele", conta Aguinaldo Silva, autor da trama.

Fonte: terra.com.br

domingo, 21 de outubro de 2007

Aos 58 anos, Antonio Fagundes não perde o título de galã.

Aos 58 anos, Antonio Fagundes não perde o posto de galã na TVFaltam dois anos para Antonio Fagundes completar 60. Ou seja: Fagundes já não é mais o mesmo garotão de tempos atrás. Problema? Muito pelo contrário. O ator amadureceu, no mais amplo sentido da palavra, como poucos e, para o deleite do público, o feminino em especial, manteve seu eterno status de galã. Os segredos para esse carioca continuar arrancando suspiros das mulheres são muitos.

Especialista no quesito galã – afinal, ela foi casada com Reynaldo Gianecchini e vive cercada de homens lindos-, Marília Gabriela, que atua com o ator em "Duas Caras", explica o tal charme: "Preste atenção ao olhar do Fagundes", aponta ela.

Prestou? Agora alie o tal olhar ao já conhecido lado doce do galã, ao mais conhecido ainda profissionalismo do ator e à vida simples que leva. Quer mais? Fagundes ainda é, sem pretenção, uma biblioteca ambulante, um chef de cozinha nato e um romântico inveterado.

VEJA AQUI AS FOTOS DOS MOMENTOS MARCANTES NA CARREIRA DO ATOR

"Contracenar com Fagundes é uma benção. Ele é um ator inteligente, atua com segurança e empresta esse talento a quem trabalha com ele. E penso que é o galã que é até hoje, porque a sua inteligência é sedutora! Preste atenção ao olhar do Fagundes. Ali dentro daquele olhar brilha uma chama que diz: eu sei, eu já vivi, acredite em mim. E a gente confia e o segue. Não é isso que, no fundo, todas as mulheres estão querendo encontrar? Ah, sim, ele conta piadas deliciosamente nos bastidores e é extremamente carinhoso. Não precisava nem ser bonito o exagerado", elogia Gabi (assistia ao vídeo abaixo da cena dos atores na trama de Aguinaldo Silva).

DIA-A-DIA

Além dos predicados ressaltados pela companheira de cena nesta matéria, 'Fafá', como o ator é chamado pelos amigos, é um cavalheiro. Gosta de abrir porta do carro para uma mulher, a chama carinhosamente de querida e adora servir. Isso mesmo, Fagundes é um homem que vai para cozinha preparar almoços e jantares, acompanhados de um bom vinho, claro.

Reunir amigos para um papo na beira da piscina ou para assistir um filme em casa são seus programas preferidos - ele adora tomar sol e tem paixão por cinema.

CULTURA À FLOR DA PELE

Antonio Fagundes aprecia uma boa conversa. É nessa hora que - humildemente - faz citações de filósofos quando o assunto leva ao tema. O ator tem uma biblioteca privilegiada em casa e já leu mais de 20 mil livros.

É assim que passa o tempo quando está de folga. Muitas vezes, os filhos e a namorada, a atriz Alexandra Martins, 30 anos mais nova, estão ao seu redor. 'Fafá' é família e faz questão de preservar a amizade com as ex-mulheres Clarisse Abujamra e Mara Carvalho.

NADANDO CONTRA A MARÉ

Ao contrário dos galãs novatos, Fagundes não malha, não faz ioga, assume seus cabelos brancos, não é budista e sim católico, fuma charuto e não é vegetariano. Ele adora comer um bom churrasco. Mesmo assim, o ator até hoje conquista papéis na TV que ressaltam o seu lado sedutor.


"O Fagundes é um excelente ator. Tem personalidade forte, tem opinião e isso é sedutor. Os galãs narcisistas são chatos. O Fagundes é um grande companheiro de trabalho. Em cena é bem humorado e generoso", conta Patrícia Pillar, que trabalhou com o ator nas novelas "Renascer", " O Rei do Gado" e no seriado " Carga Pesada".

Fonte: ego.globo.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A filha de Juvenal.

Sheron Menezes gravou na tarde desta terça-feira suas primeiras cenas para Duas Caras. Sua personagem, Solange, vai causar uma reviravolta na vida de Juvenal Antena, simplesmente porque ela é filha do homem! Isso mesmo, a moça vai chegar de mala e cuia, de uma hora para outra, na casa do todo-poderoso da Portelinha. Mas a relação desses dois não vai ser a das melhores, não. Isso porque ela não gosta nem um pouco da idéia de que o pai mora em uma favela. Aí já viu, né? Segundo a própria Sheron, essa briga promete! “Vai ser uma briga das brabas, porque ela não vai baixar a guarda e muito menos ele. Mas vamos ver aonde isso vai dar”.

Fonte: duascaras.globo.com

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fagundes faz primeiro personagem que não vai se apaixonar.

Mesmo já tendo gravado várias cenas de Duas Caras em que seu personagem, Juvenal, namora algumas mulheres da comunidade, Antônio Fagundes garante que ele não terá envolvimento amoroso com ninguém.

"Esse é meu primeiro personagem que não se envolve amorosamente com nenhuma mulher. Ele não se apaixonará pela Gui, personagem de Marília Gabriela, pois a vê como um homem", adianta o ator.

Em vez das várias paixões que o ator está acostumado encontrar nos seus roteiros, Juvenal será muito mais focado no lado político, já que comanda a comunidade da Portelinha.

Fonte: Terra.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Antônio Fagundes não consegue se acostumar com tatuagem de seu novo personagem.

Por Naiara Sobral

Tatuado para seu próximo personagem em Duas Caras, em que viverá o líder comunitário Juvenal, Antônio Fagundes ainda não se acostumou com o novo visual.

- Eu não saio com o braço de fora na rua. Morro de vergonha, diz aos risos.

O ator teve que fazer uma sereia no braço direito e precisa retocá-la periodicamente para manter o ar verdadeiro à imagem, que foi feita com um tipo de pigmentação provisória.

Além de ter que encarar o novo visual, Fagundes ainda revela que acha a imagem um tanto quanto démodé para os dias atuais.

- Hoje em dia ninguém mais faz tatuagem de sereia, né? Está cafona já, brinca.
Fonte: babado.com.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

CATATAU

Devido ao bigode postiço do Juvenal Antena de "Duas Caras", e por estar bem acima do peso ideal, Antonio Fagundes está sendo chamado de o novo muso dos "ursos" os gays gordinhos e peludos.

Fonte: folha de SP.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Elenco assiste estréia de Duas Caras, no Rio.

Antônio Fagundes e Lázaro Ramos desfalcaram o time de atores que esteve na Galeria Goumet, na noite de segunda-feira (01), para assistir à estréia de Duas Caras, novela de Aguinaldo Silva. A animação com o trabalho foi a marca registrada de todos que estiveram na confraternização, que não pôde ser conferida de perto pela imprensa.
Fonte: Ofuxico.com.br

Duas Caras - You Tube

Para quem assim como eu não pode assistir a estréia da nova novela, aqui estão os links para assistir no youtube.
Créditos: tvserie

Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=VSOz4MU57WU

Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=Pn4q1JzzpYo

Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=lfkj3DLaux8

Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=2LbncvBbyxU

Parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=URwt-ZSm7-I

Parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=dfCx_DKn3X4

Parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=8XfYl2C4FFs

"Duas Caras" tem o retorno de Antônio Fagundes, mas falta carisma ao folhetim.

GUSTAVO PEREIRA
Colaboração para o UOL

"Duas Caras" marca a volta do ator Antônio Fagundes depois de cinco anos sem fazer novelas. E retorna como um "bad boy", o chefe de segurança Juvenal Antena, que aparece nas primeiras cenas da trama.

A novela faz jus ao "padrão Globo de qualidade" já no primeiro capítulo. Na luta entre os operários da construtora GPM contra a equipe de segurança, liderada por Juvenal, centenas de figurantes e até um helicóptero são usados. Tudo muito bem sincronizado e recheado de longos takes em câmera lenta para potencializar o conflito.

Todo de preto, com boné e espingarda em mãos, Fagundes vestia um casaco de couro no quente Rio de Janeiro. Mas, ao ser ordenado para que expulsasse os operários pelo seu patrão, desafia seus chefes, se rebela, pede demissão e vira o líder e criador da favela da Portelinha. Isto tudo em um pequeno canteiro de obras.

A principal história de "Duas Caras" gira em torno do golpe do baú que Adalberto (Dalton Vigh) dá em Maria Paula (Marjorie Estiano). Após ver um carro capotar na estrada, o vigarista corre até os destroços, vê os pais da jovem mortos, rouba dólares e encontra uma foto da menina. Assim, em fração de segundos, consegue planejar uma armadilha. Ao encontrá-la, diz que a mãe pediu que tomasse conta da filha. E lógico que a órfã acredita em Adalberto, de quem nunca ouviu falar.

O "realismo" prometido por Aguinaldo Silva, autor de "Duas Caras", também ficou de fora do primeiro capítulo. Tanto que boa parte das cenas aconteceu em uma luxuosa fazenda, na mansão gaúcha dos pais de Maria Paula e em um condomínio fechado na Barra da Tijuca, no Rio. Os momentos mais simples foram os poucos minutos dedicados ao nascimento da Portelinha.

Pelo primeiro capítulo, "Duas Caras" será uma novela com forte apelo melodramático e com personagens pouco expressivos, como Maria Paula e o advogado de sua família. Caberão aos próximos capítulos revelar --ou não-- algum personagem que ganhe a simpatia do público, como Bebel, da anterior "Paraíso Tropical".
Foto: Site oficial www.duascaras.globo.com

sábado, 29 de setembro de 2007

Entrevista com Antonio Fagundes...

O que chamou mais atenção no convite para interpretar o Juvenal de Duas Caras?
Sou um ator que gosta de mostrar as camadas mais populares na teledramaturgia. Abordar o cotidiano de um líder de uma comunidade carente mexe demais comigo. Acho que tem um fator social aí. E é diferente dos meus outros trabalhos na televisão. O Aguinaldo Silva, autor da história, está levantando uma questão social que acho muito válida e confio demais no sucesso desse trabalho. E a equipe teve dificuldades para escalar o elenco. Depois de tanto tempo de descanso, não poderia negar esse convite.

O que faz com que você deposite tanta confiança assim?

Essa coisa de trabalhar os dois lados do ser humano é algo muito perspicaz. Todo mundo, no fundo, tem duas caras. Não existe essa diferença entre quem é bom ou ruim. As pessoas têm essas duas naturezas dentro de si. E a proposta é mostrar exatamente essa característica. Isso, de certa forma, humaniza aqueles personagens que estão na novela. O público sabe que é ficção, mas identifica traços de realidade na história.

Você prefere trabalhar com um tipo de teledramaturgia que se aproxima da realidade?

Tem muita gente que curte fantasiar, fazer trabalhos que retratam épocas diferentes, mas gosto desse pé no concreto. A realidade dá um certo charme para a trama. É lógico que não é nossa intenção criar personagens ali que sejam totalmente coniventes com a realidade, porque não temos a função de documentar. Toda novela tem de ter essas pitadas de fantasia, estamos falando de um veículo que é um pouco fábrica de sonhos. Mas aproximar o cotidiano das histórias ao ritmo do telespectador é sempre gostoso. O Juvenal passa por várias situações em que você consegue enxergar atitudes de um humano ali.

Onde você buscou as referências para compor esse personagem?

Em qualquer trabalho eu tento fugir dessa coisa de laboratório. Não é interessante para mim visitar uma comunidade carente e encontrar um líder para, dele, extrair características da composição do Juvenal, por exemplo. Para falar a verdade, a Portelinha vai ser a primeira favela em que eu entro, e mesmo assim é fictícia. Não tenho a obrigação de retratar exatamente o que acontece em um local que não é o que o meu personagem vive. Posso buscar referências exteriores e me confundir, porque de repente os outros líderes não agem da mesma forma que o Juvenal. Aí a gente deixa a realidade de lado e, de forma coerente, segue as indicações que o autor dá.

Você não gosta de se comunicar com os autores enquanto grava uma novela. Existe algum motivo específico para trabalhar assim?

Imagino que deva ser um saco para quem escreve ter de passar informações pessoais para cada nome do elenco. Eu deixo a porta aberta para quem quiser se comunicar comigo, mas não consigo tomar essa iniciativa. Acho que um bom texto é aquele que chega sem ruídos, não cabe dúvidas para o ator. E o Aguinaldo consegue fazer isso. Depois de 41 anos de estrada a gente percebe que cada um tem a sua função ali. E a do autor é se preocupar com os números de audiência e com as 45 páginas diárias de capítulos que ele tem de bater. A minha é compreender e passar aquilo para a cena.

Depois de quatro décadas de carreira, ainda existe motivação para fazer novela ou você prefere seriados como o Carga Pesada?

A gente não pode parar de trabalhar. Tanto pela questão financeira quanto para não enferrujar. A minha relação com o Carga Pesada vai muito além do fato de ser um seriado, uma produção com um ritmo mais calmo e descansado para o ator. O que me encanta é retratar o trabalhador brasileiro. O Juvenal tem muito isso, mas ele fica em desvantagem porque os carreteiros Pedro e Bino têm a mobilidade. Eles viajam o Brasil e desempenham essa função com mais profundidade.

Mas vocês vão voltar com uma nova temporada depois que a novela acabar...

A decisão está nas mãos da Globo. Nos últimos 30 anos, a maior vontade do Stênio Garcia e a minha também foi fazer o Carga Pesada. Isso não mudou e não deve mudar nunca. Mas a gente está condicionado à vontade da emissora. Viável é, porque as gravações da novela terminam entre abril e maio. Daria até para descansar quase dois meses e começar a gravar em julho o seriado. Todo ano falam que é a última vez que o programa é exibido, mas sempre em dezembro mudam de idéia. Eu vou ficar esperando ansioso para saber o que vai acontecer. Mas, por minha vontade, ele fica na grade.

Por que esse seriado é tão importante para você?

É um carinho que fica difícil colocar em palavras. O mais encantador é mostrar diversas facetas do nosso país, e isso não é fácil de fazer em qualquer programa. A gente ultrapassa o mundo perfeito das novelas e mostra um outro trabalho. Acho que ele tem esse realismo charmoso que eu tanto gosto. Existe uma mensagem ali que fica sempre muito bem explicada. E foi uma forma dessa nova geração me enxergar de um jeito diferente.

Que jeito é esse?

Até eu voltar a fazer o Pedro, vim de uma enxurrada de papéis de homens ricos, da classe A. É engraçado porque todo mundo me perguntava como era trabalhar esse lado requintado dos personagens e, de repente, voltar ao caminhoneiro que eu tinha interpretado décadas antes. A televisão criou uma imagem do Antônio Fagundes galã. Essa é uma forma de mostrar que posso interpretar outros estilos.

Incomoda essa imagem de galã?

Não pelo fato de ser galã. Mas essa exposição excessiva em novelas acaba aumentando o assédio da imprensa. E eu, por incrível que pareça, sou um homem muito tímido. Essa discrição que as pessoas falam que eu tenho, de não ficar aparecendo em público toda hora, é fruto desse lado introvertido. Para falar a verdade, me incomoda dar entrevistas. Mas não por medo que distorçam ou por ter raiva de jornalistas. É só porque para mim é desconfortável. Sei lidar bem com as câmaras, mas só quando estou atuando.

Incomodo estético

Para interpretar o líder comunitário Juvenal, Antônio Fagundes precisou fazer duas pequenas alterações em seu visual. A primeira delas, e mais desconfortável, foi o bigode, que, segundo o ator, passa a idéia de autoritarismo que o personagem precisa carregar. E nem a mudança de fase vai ajudar o ator nessa tarefa. Com o passar do tempo, a idéia é deixar o visual ainda mais carregado. "Ele vai crescer de acordo com a novela. Ainda não me acostumei, esses pêlos me dão um certo nervosismo. Mas a gente tem de encarar", diz.
A outra parte chata da caracterização fica no braço direito. O ator agora anda com a tatuagem de uma sereia, sugerida por ele mesmo para o papel. Como o personagem pedia esse tipo de visual, Antônio achou melhor escolher uma figura que fosse comum em homens que, atualmente, tenham a sua idade. "Hoje em dia ninguém tatua uma sereia no braço. Se encontrar um homem na rua que tenha uma tatuagem assim, pode ter certeza de foi feita há uns 30 anos", brinca, afirmando que não sai de casa com ela descoberta. "Tenho vergonha", assume.

Déjà vu

Apesar de estarem em núcleos completamente diferentes, Antônio Fagundes espera encontrar o amigo e colega de elenco Stênio Garcia em Duas Caras. Mas, pelo que se sabe da sinopse da história, os dois personagens não devem se cruzar em cena alguma. "Trabalhamos juntos há mais de 30 anos. Somos verdadeiros parceiros e funcionamos muito bem assim. Acho que essa pode ser mais uma oportunidade para um encontro em cena", opina. Além de Stênio, outro grande amigo pessoal de Fagundes participa da novela: Lázaro Ramos. Mas, com este, será a primeira vez que o ator trabalha. "O personagem disputa com o meu o comando da Portelinha", explica.
Fonte: Terra.com.br
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias/TV Press

Com novo papel, Fagundes quer deixar status de galã.

Por Márcio Maio


Antônio Fagundes assume que se encantou com as características populares de Juvenal, o líder da favela Portelinha da novela Duas Caras, que estréia na próxima semana. Mas afirma que não estava em seus planos reaparecer nos folhetins. "A emissora estava com dificuldades para escalar o elenco e eu não poderia deixá-la na mão", conta. E, com um ar otimista, já encontra várias vantagens em reaparecer com um personagem tão polêmico. Uma delas é deixar de lado o status de galã, que manteve durante muito tempo.

"A televisão me fez aparecer durante décadas como um representante da classe A, em papéis requintados. Vou manter esse ar mais brasileiro que o motorista Pedro, de 'Carga Pesada', trouxe para mim", justifica.

Fonte: terra.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Antônio Fagundes desmente briga com Stênio Garcia

Depois de vários boatos sobre uma briga, envolvendo os protagonistas de Carga Pesada, Antônio Fagundes e Stênio Garcia, um deles decidiu se pronunciar, durante a coletiva de lançamento de Duas Caras, a próxima novela das 21h da Globo.

“Nós nunca paramos de trabalhar juntos durante os últimos 30 anos. Essa coisa de briga entre nós foi uma grande invenção da imprensa ou eu não sei de quem”, dispara Fagundes.

O ator disse que os dois personagens não devem contracenar, mas que gostaria muito que isso acontecesse.

“Acho que não vamos contracenar, pelo menos neste primeiro momento. Mas, eu gostaria muito por dois motivos: primeiro, dividir estúdio com ele é sempre muito bom, e depois, porque acabaria definitivamente com essa história de que estamos brigados”, finaliza.
Foto: Gabriela Andrade/PhotoRioNews
Fonte: ofuxico.com.br

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Fagundes no Video Show

Para quem nao viu ou quer rever, aqui esta a materia do Fagundes falando sobre a nova novela Duas Caras que foi ao ar no video show.



OBS. Amanha edito o topico usando acento, esse laptop nao tem acento.
From: tvserie

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mara Carvalho estréia comédia dramática e Fagundes estava na platéia.

Mara Carvalho inaugurou espaço cênico com estréia de comédia dramática neste sábado, 22, no Espaço Incenna, em São Paulo. Intitulado "De Corpo Presente", o espetáculo trata da falha de comunicação, enfatizando que uma boa conversa é a saída para o mal entendido nas relações familiares.

Da platéia, Antônio Fagundes assistiu de olhos atentos à performance da ex –mulher. "O elenco da peça é excelente, mesmo estando fora fico nervoso com estréias", diz Fagundes. O ator já gravou as primeiras cenas de seu personagem para a novela "Duas Caras", de Aguinaldo Silva. "Tenho pouco para falar sobre o Juvenal, mas ele é muito engajado e tem um papel importante na comunidade. Esse personagem foi um presente de Aguinaldo para mim. Estou muito feliz em representá-lo", contou Antônio.
Além de Antônio Fagundes e do filho Bruno Fagundes, outros famosos estiveram presentes na estréia do espaço cênico, dentre eles, Tato Gabus Mendes e Denise Del Vecchio.

Fonte: EGO globo.com

Em 'Duas caras', Antônio Fagundes exercita seu lado galã

Bigodão tingido de preto, tatuagem tribal no braço, atitude de amante latino. Esse é Antônio Fagundes na pele do líder comunitário Juvenal Antena, na novela “Duas caras”, de Aguinaldo Silva, que estréia em 1º de outubro na Globo.

“Acho que todo mundo na vida tem duas caras. Mas acaba escolhendo uma que lhe cai melhor. A minha outra faceta, por exemplo, não teria esse bigode, que me incomoda tanto!”, brincou o ator, durante a entrevista coletiva da novela, realizada na terça (18) no Projac.

Nos primeiros capítulos, Juvenal aparecerá como chefe dos seguranças da GPM Empreendimentos – construtora do inescrupuloso Marconi Ferraço (Dalton Vigh) – mas pede demissão do cargo quando percebe que a empresa está falindo e seus donos não querem pagar os salários às famílias de nordestinos que vieram para o Rio de Janeiro trabalhar na construção.

Depois de tentar garantir, em vão, que os operários recebessem seus honorários, Juvenal Antena funda a favela da Portelinha no terreno baldio próximo à obra. E com isso compra uma briga com Ferraço, o que deve esquentar a trama.

“Na Portelinha o Juvenal é prefeito, xerife, diplomata. Ele acaba se tornando o rei que todos reverenciam na comunidade. Até que esse poder passa a ser questionado pelo jovem Evilásio [Lázaro Ramos]”, explicou o ator.

Além de “senhor do destino” da favela criada pelo autor Aguinaldo Silva, o personagem de Fagundes promete cenas quentes. Ele terá relacionamentos amorosos com Morena (Adriana Alves), Guigui (Marília Gabriela) e Célia Mara (Renata Sorrah).

Fonte: globo.com

Juvenal Antena: líder comunitário e rei das conquistas

Depois de uma passagem pelo Sul e pelo Nordeste, aterrizamos no Sudeste do país. Mais precisamente na fictícia favela da Portelinha, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Lá, quem dá as cartas é o líder comunitário Juvenal Antena, interpretado por Antônio Fagundes. Ao mesmo tempo carismático e dominador, ele terá praticamente todos os moradores sob seu comando. Tanto poder vai exercer fascínio também sobre a ala feminina da novela. Pelos braços do chefão vão passar mulheres de diversas idades e classes.

As cenas da favela estão sendo gravadas no Projac, em uma cidade cenográfica construída nos moldes das comunidades cariocas, principalmente a favela de Rio das Pedras, em Jacarepaguá.

Fonte: globo.com